
O PARADOXO DO NOSSO
TEMPO
Hoje temos edifícios mais altos e pavios
mais curtos.
Autoestradas mais largas, pontos de vista mais
estreitos.
Gastamos mais, temos menos.
Compramos mais, desfrutamos menos.
Com casas maiores, famílias menores.
Mais conhecimentos e menos discernimento.
Mais medicina e menos saúde.
Comemos e Bebemos demais, rimos de menos.
Dirigimos mais rápido, nos irritamos mais
fácil.
Ficamos acordados até tarde, acordamos
cansado demais.
Multiplicamos nossas posses, reduzimos nossos valores.
Falamos demais, amamos raramente e odiamos
com muita freqüência.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não
vivemos esta vida.
Fazemos coisas maiores, mas não coisas
melhores.
Limpamos o ar, o carro e a casa, mas
poluímos a alma.
Escrevemos mais, aprendemos menos.
Planejamos mais, realizamos menos.
Aprendemos a correr contra o tempo, mas não
a esperar com paciência.
Temos maiores rendimentos e menos padrão
moral.
Tivemos avanços na quantidade e queda na
qualidade.
Refeições rápidas e digestão
lenta.
Lucros expressivos e relacionamentos
rasos.
Mais lazer, menos diversão.
Variedade de tipos de comida, menos
nutrição.
São dias de viagens rápidas, fraldas
descartáveis e descartada a moral.
E... pílulas que fazem de tudo: alegrar, funcionar,
aquietar, matar.
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